Aos 28 anos, Victorino Machado amplia atividades extraclasses

Os estudantes mostrarão os trabalhos desenvolvidos em sala de aula enquanto a gincana, sob a coordenação dos professores de educação física, vai unir educação e entretenimento em vários desafios para os alunos. No sarau, que contará com a presença de familiares do patrono, professores e estudantes farão apresentações de música ao teclado e flauta, além de leitura poética.

Atividades

As atividades extraclasses, no entanto, já vêm acontecendo de maneira intensificada nos últimos dias. “Além da data comemorativa, estamos ampliando esse tipo de trabalho em função de nosso projeto político-pedagógico”, explica a diretora Solange Maria Christofoletti Mussareli. “Queremos uma escola mais viva, na qual os estudantes sejam constantemente estimulados”, acrescenta.

Essa política chega aos alunos de todas as faixas de ensino atendidos na Victorino Machado, que tem salas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA I e II), em um total de 825 estudantes.

Os alunos da EJA, por exemplo, estiveram recentemente visitando a empresa de pisos Majopar, em Santa Gertrudes. A partir do tema “Profissão”, desenvolvido em sala de aula, os estudantes manifestaram o interesse em conhecer mais de perto algumas atividades. “Isso vai ajudá-los a fazer escolhas mais conscientes na hora de escolher uma profissão”, diz a diretora.

Na semana passada foi a vez do Ensino Fundamental da escola ter atividade diferenciada. Na terça e quarta-feira (12 e 13) os alunos assistiram às peças teatrais O Velho Lobo do Mar e Inventor de Sonhos, ambas encenadas no palco móvel do projeto Conexão Tigre/ICRH montado em frente ao Caic, no Jardim Brasília. Segundo a direção da Victorino Machado, o principal objetivo da atividade foi ampliar o repertório cultural do público.

Outra atividade com desdobramentos fora da escola foi o exercício de escrita com textos diferenciados. Os alunos do primeiro ano “A”, elaboraram cartas às mães e seguiram até a agência dos correios para postarem as correspondências. A idéia é não apenas estimular o contato com a diversidade de textos – listas, cartazes, cartões, roteiros de entrevista, poema, reportagens, entre outros – mas também colocá-los sob a perspectiva de situações reais do dia-a-dia.