Oficina aborda a magia de contar histórias

30/10/2009

A rede municipal de ensino de Rio Claro realiza neste sábado (31) mais uma atividade do projeto “Contação de Histórias”.

A atividade, voltada a monitores, professores e professores-coordenadores, acontece no auditório da Secretaria Municipal da Educação, no Núcleo Administrativo Municipal das 9 às 13 horas.

A oficina é comandada por Fernanda Maria Macahiba Massagardi a partir do trabalho da empresa 3s, especializada na realização e execução de projetos sociais, ambientais e culturais por intermédio de incentivos fiscais.

O “Contação de Histórias” integra o Programa Escola & Cidadania, que tem o objetivo de buscar a melhoria do ensino público através de ações contínuas aos alunos e professores da rede pública de ensino.

O projeto é realizado em parceria coma empresa Kemira e é coordenado por Mariana Rodrigues Alves.

Segundo o Centro de Aperfeiçoamento Pedagógico (CAP), a apresentação do projeto nas escolas é um importante instrumento de incentivo à cultura.

Contar histórias

A oficina de “contação” de histórias tem como metas sensibilizar o talento criativo do participante para ouvir e intuir histórias, integrar o conhecimento e a sabedoria milenares das histórias ao cotidiano, familiarizar os participantes com as técnicas e as artes de ouvir, contar e ler histórias, e estimular os participantes a contarem histórias no dia a dia.

Contar histórias é a mais antiga e, paradoxalmente, a mais moderna das formas de comunicação.

No passado, era o contador de histórias o depositário da experiência, conhecimento e sabedoria.

Em tempos de supremacia da imagem – da televisão, do computador, das coisas prontas – as histórias contadas oferecem um divertimento que está dentro de cada um, nos valores subjetivos.

No passado, o rito familiar propiciava o clima intimista na relação entre as gerações nas sessões de “contação” de histórias.

A figura do avô ou da avó era símbolo do faz-de-conta, agente de introspecção imaginativa das crianças e jovens.

De modo geral, brincadeiras entre crianças reproduziam e ampliavam as simbologias dos momentos mágicos extraídos dos livros.